ESCO produziu 10 mil viseiras para profissionais de saúde

A Escola de Serviços e Comércio do Oeste iniciou a 23 de Março a produção de viseiras para o uso dos profissionais de saúde. A ideia surgiu depois de uma conversa, num grupo de professores da ESCO, à qual se sucederam vários contactos que permitiram a constituição de um grupo solidário.

Em comunicado enviado à nossa redacção, a ESCO explica que o primeiro pedido veio do Hospital de Torres Vedras, do Centro Hospitalar do Oeste, sendo, na altura, uma necessidade de carácter urgente. O protótipo foi criado e validado por profissionais da Unidade Hospitalar.

No total, foram produzidas cerca de 10.000 viseiras, produzidas a laser e em 3D. Na maioria, foram doadas a instituições do Serviço Nacional de Saúde e de solidariedade social, conforme explica a ESCO no comunicado.

Para além disso, foram feitas ainda doações a pequenas empresas e a particulares, que, pela natureza da sua actividade, têm contacto com o público. Na nota, o estabelecimento de ensino sublinha que “sendo dois dos valores base da nossa escola a Solidariedade e a Responsabilidade, a ESCO não podia deixar de assumir a sua responsabilidade social perante a comunidade”.

Desde o dia 16 de Março a funcionar com o ensino à distância, mantendo o horário escolar e a prática pedagógica através das plataformas digitais, a ESCO retomou na semana passada, a 18 de maio, as aulas presenciais para algumas turmas e disciplinas.

Em comunicado, a instituição refere que professores, alunos, técnicos especializados e pessoal não docente, todos foram mobilizados e se mobilizaram, e assumiram desde o primeiro momento como sua a missão de manter viva a relação pedagógica, o acompanhamento disponibilizado pelos Serviços Administrativos e Estruturas de Apoio e o processo de ensino-aprendizagem activo, “apesar das circunstâncias tão especiais e restrições à prática pedagógica, nos termos em que antes era desenvolvida e sobretudo atentando a algumas das especificidades muito próprias do Ensino Profissional”.

Depois de dois meses, a instituição faz um balanço positivo, sublinhando que, “quer os professores como alunos sentem que, apesar da distância, a relação pedagógica continua forte”.