GNR dinamiza Campanha Floresta Segura até novembro de 2025

Encontra-se a decorrer a Campanha Floresta Segura da Guarda Nacional Republicana (GNR), ação com o objetivo de executar ações de sensibilização e monitorização, ações de fiscalização, de vigilância e deteção de incêndios rurais, investigação de causas e os crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, com o intuito de prevenir, detetar, combater e reprimir atividades ilícitas e preservar o património florestal.

Das tarefas chave para a campanha destacam-se: A promoção de ações de prevenção e sensibilização, em coordenação com a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, direcionadas aos concelhos em que se contabilizaram mais de 100 ignições; Garantir uma eficiente sensibilização, monitorização e fiscalização, em todo o território nacional, nas freguesias prioritárias, através do reconhecimento e georreferenciação das situações críticas de incumprimento dos critérios de gestão de combustível; Garantir uma célere investigação e determinação das causas dos incêndios.

Segundo a GNR, a severidade dos incêndios rurais de 2017 e o seu “impacto dramático” constituíram um ponto de viragem na definição e implementação de estratégias que visam assegurar uma eficiente Defesa da Floresta Contra Incêndios. A floresta do continente é dominada por espécies autóctones, com destaque para espécies como sobreiros, azinheiras (cerca de 36% do total) e pinheiros (cerca de 30%). Os eucaliptos ocupam 26% da superfície florestal, sendo a restante área ocupada por espécies de menor expressão como castanheiros, alfarrobeira, acácias, medronheiro, choupos, espécies ribeirinhas e outras resinosas.

Neste âmbito, destaca-se a responsabilidade da Guarda Nacional Republicana na execução de ações de sensibilização, fiscalização, vigilância e deteção de incêndios rurais e na gestão da sua rede de vigilância e deteção, no apoio no ataque inicial e ataque ampliado, na execução de ações de fogo controlado, na investigação das causas e dos crimes de incêndio florestal, bem como na validação das áreas ardidas e apuramento de danos. 

A GNR conclui que esta realidade florestal, associada à diversidade do país a nível geográfico, climático, social, cultural e infraestrutural, ao despovoamento do interior, ao envelhecimento da população rural, às alterações relativas ao aproveitamento e exploração da floresta, às alterações climáticas e à acumulação de elevada carga de combustível.

Em 2024, a Guarda Nacional Republicana monitorizou e fiscalizou mais de 10 mil locais  com ausência de gestão de combustível, que deram origem a 6 127 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que tinham sido previamente sinalizados. Neste contexto, em 2024, verificou-se “uma evolução positiva”, registando-se menos 1 291 ocorrências do que em 2023, o equivalente a uma redução de 17% de ocorrências.

A Campanha Floresta Segura da GNR decorre até dia 30 de novembro de 2025.