COVID-19: alunos regressam hoje às aulas presenciais com novas regras

Escola Secundária Lourinhã

Depois de três semanas de férias, as escolas reabrem esta segunda-feira, 10 de Janeiro, com o primeiro-ministro António Costa a considerar que “podem retomar a normalidade, tal como estava previsto”.

O regresso às aulas presenciais é acompanhado de novas medidas. De acordo com a norma da Direcção Geral da Saúde (DGS), actualizada na semana passada, os alunos deixam de estar obrigados a isolamento quando houver um caso positivo na mesma turma. Segundo o documento, só são considerados contactos de alto risco as crianças que vivam na mesma casa que alguém com Covid-19, pelo que ficam isoladas, já que não têm reforço da vacina. 

Também uma criança com um contacto com um caso positivo na escola não fica em isolamento, sendo pedido aos pais para que reduzam os contactos e convívios e que essas crianças, dependendo da idade, utilizem máscara de protecção. Já quando há um caso positivo na turma, os outros alunos devem fazer um teste até ao terceiro dia depois do último contacto com a pessoa infectada.

No início do segundo período será realizada ainda uma acção de testagem nos estabelecimentos de ensino, que envolve toda a comunidade escolar, independentemente do seu estado vacinal, como medida complementar de quebras de cadeias de transmissão da doença e de protecção. Segundo a DGS, “esta testagem faz-se sem prejuízo da realização futura de testes por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar e sem compromisso do plano de vacinação em curso”.

Ao todo, cerca de 306 mil pessoas, entre crianças, professores e funcionários escolares, foram vacinadas contra a Covid-19 entre 6 e 9 de Janeiro, tendo os menores recebido a primeira dose e os adultos a dose de reforço.

Segundo dados preliminares divulgados este domingo pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, 201 mil crianças entre os 5 e os 11 anos foram inoculadas com uma primeira dose nestes quatro dias.

No mesmo período, cerca de 87 mil pessoas do grupo prioritário de vacinação “comunidade escolar” (professores e funcionários de escolas básicas e secundárias) receberam a dose de reforço, assim como cerca de 18 mil pessoas das “respostas sociais na infância” (funcionários de creches e ATL).