A retoma no Comércio Tradicional na Lourinhã

No Centro da Vila da Lourinhã o Comércio Tradicional vai reabrindo portas e retomando a sua actividade, depois de as lojas terem estado encerradas devido ao Estado de Emergência, provocado pelo COVID-19. O bom tempo (e o levantamento de algumas medidas impostas pelo Governo) fizeram com que os lourinhanenses saíssem à rua por estes dias.

Helena Bartolomeu disse-nos que a o estabelecimento do seu pai, a Ourivesaria Julinho, tem recebido alguns clientes desde o início desta semana. Na grande maioria, procuram o espaço para colocar pilhas em relógios, termómetros ou máquinas para a diabetes. Mas, para entrar no espaço, os clientes têm de usar máscara de protecção e desinfectar as mãos. Medidas que são cumpridas de forma rigorosa.

Enquanto consumidora, Helena Bartolomeu gosta de ver que “do lado de lá”, existe um cuidado redobrado. Algo que tenta implementar também no seu espaço.

Já na Rua Grande, a Retrosaria “Bilita” também tem tido algum movimento desde que reabriu portas na segunda-feira, 4 de Maio, disse-nos Maria Lucília.

Para Bilita, o encerramento temporário do espaço não foi fácil a nível económico. Mas o facto de ter só uma empregada, a sua filha, ajuda no equilíbrio de contas.

Nos últimos meses, a loja Pereira e Nobre apenas funcionou com o serviço de entrega de gás, o que representa 50% do volume de negócios. A loja já reabriu, mas os clientes não podem entrar no espaço, sendo atendidos num balcão à entrada do estabelecimento.

Devido à falta de material de protecção (como álcool gel e máscaras) os empregados acabaram por fazer os próprios equipamentos de protecção, com materiais que foram adquirindo ou fornecidos por farmácias ou pela Junta de Freguesia.

Declarações de Manuela Nobre, responsável da loja Pereira e Nobre, sobre a abertura do espaço ao público, depois de o comércio local ter estado encerrado devido ao COVID-19.