Centro Hospitalar do Oeste adere ao ‘médico virtual’

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) é um dos 14 hospitais do país que aderiu ao ‘médico virtual’, uma ferramenta desenvolvida pela empresa portuguesa Dioscope. Trata-se de um assistente médico digital de apoio à decisão clínica, adaptado à realidade de cada unidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O objetivo é melhorar a eficácia dos serviços hospitalares, prevenir o erro médico e melhorar a articulação entre as várias especialidades.

O sistema para o SNS é um chatbot – um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas -, criado pelos médicos dos próprios hospitais, que integra também um centro de ensino digital. Esta nova solução deverá permitir diminuir a sobrecarga dos profissionais de saúde na linha da frente e assinalar um progresso na segurança e atendimento aos doentes.

Tomás Pessoa e Costa, médico e fundador da Dioscope, destaca em comunicado que este sistema “é um passo importante para melhorarmos o SNS” e que ele é “capaz de comunicar e ajudar os médicos ‘reais’ que estão no serviço de urgência, na linha da frente, melhorando tempos de espera e diminuindo o erro médico”.

O sistema foi criado durante seis meses, e o primeiro ‘médico virtual’ de apoio a urgências hospitalares implementado foi chefiado pela médica internista Marta Jonet, do Hospital Amadora-Sintra. A ideia de criar esta nova solução surgiu devido à sobrecarga do sistema de saúde durante a pandemia, e a startup tem o objetivo principal de levá-la a todos os médicos portugueses até ao final do ano de 2022.