Conhecer a vila da Lourinhã, a caminhar, na companhia de dinossauros
A Rota dos Dinossauros, na Lourinhã, representa um investimento de 3,5 milhões de euros. A rota, com 13 modelos à escala real, já está concluída e, para além das réplicas espalhadas pelo centro da vila, incluiu também obras de requalificação urbana.
Em declarações à Agência Lusa, citado pelo Jornal Público, João Serra, vereador no município, referiu que as obras de requalificação urbana e a Rota dos Dinossauros ficaram concluídas com o fim das obras do Parque Verde da Cegonha, onde foi instalado o último dos 13 modelos de dinossauros.
O investimento pretende “melhorar a qualidade de vida dos residentes, atrair novos residentes e turistas e dinamizar o comércio local”, sublinhou o autarca. “Quisemos requalificar o espaço urbano junto aos dinossauros para atrair pessoas”, salienta.
A Mostra Urbana de Dinossauros é um percurso de três quilómetros pela vila da Lourinhã, acessível a todos, ao longo do qual os turistas podem observar modelos de dinossauros em tamanho real, como o Lourinhanhosaurus e o Dinheirosaurus, espécies cujos primeiros fósseis foram descobertos no concelho. O famoso Tyrannosaurus Rex também não foi esquecido.
Junto a cada dinossauro existem placas interpretativas com informação em português, inglês e em braille. A informação da visita pode ser complementada com o recurso a audioguias, disponíveis no site da Câmara Municipal.
No âmbito das obras de requalificação urbana, o município concluiu o Parque Verde da Cegonha e requalificou o eixo ribeirinho, criando uma nova centralidade na vila.
As obras no Parque Verde da Cegonha, orçado em 800 mil euros, inclui percursos pedestres e áreas para exercício físico ao ar livre, com circuito de manutenção, campo de jogos, parque infantil, anfiteatro informal e espaços verdes.
A requalificação do eixo ribeirinho dentro do perímetro da vila representou um investimento de cerca de 500 mil euros.
A autarquia reabilitou também o espaço público da Rua Engenheiro Adelino Amaro da Costa (552 mil euros), com a criação de percursos pedonais, melhoria da circulação automóvel e criação de áreas de estacionamento, introdução de áreas verdes, instalação de mobiliário urbano, modernização das infraestruturas básicas e instalação de novos ecopontos e de pontos de carregamento para carros elétricos.
A envolvente à Igreja do Castelo, monumento nacional dos finais do século XIV, teve obras de requalificação ambiental e paisagística (585 mil euros), com repavimentação, reorganização da circulação automóvel e do estacionamento, delimitação da circulação pedestre e instalação de novo mobiliário urbano, recuperando o miradouro existente no local.
Os antigos Paços do Concelho (485 mil euros) e a Casa dos Cantoneiros (75 mil euros) foram também requalificados. O projecto foi financiado por fundos comunitários.