COVID-19: Lixo de doentes infectados deve ser depositado em sacos resistentes e descartáveis

O lixo produzido por doentes com COVID-19 ou suspeitos de estarem infectados deve ser depositado em sacos de plástico resistentes e descartáveis, usando apenas dois terços da capacidade, e colocado num contentor com tampa. A recomendação é da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Num comunicado enviado à nossa redacção, a APA explica que a medida deve ser aplicada aos resíduos domésticos produzidos pelos doentes confirmados ou suspeitos de terem contraído o vírus e por quem lhes presta assistência.

Os sacos devidamente fechados devem depois ser colocados dentro de um segundo saco, devidamente fechado, e serem depositados no contentor de resíduos indiferenciados. A agência sublinha que, neste caso, não há recolha selectiva e que os resíduos recicláveis devem ser depositados junto com os outros e “nunca no ecoponto”.

As luvas, máscaras e outros materiais de protecção, mesmo que não estejam contaminados, “não devem ser colocados no contentor de recolha selectiva nem depositados no ecoponto”, mas sim encaminhados com a recolha indiferenciada.

A Agência Portuguesa do Ambiente refere ainda que os trabalhadores envolvidos nas operações de recolha e tratamento do lixo, devem cumprir “escrupulosamente as medidas de segurança” definidas, nomeadamente em termos de higiene e utilização de equipamentos de protecção individual. Deve também ser aumentada a limpeza das viaturas de recolha do lixo, “por fora e por dentro”, com desinfectante, “no mínimo”, após cada jornada de trabalho.