CPCJ da Lourinhã distribuiu marcadores para alertar para o bullying

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Lourinhã assinalou esta quarta-feira, 20 de Outubro, o Dia Mundial de Combate ao Bullying com a distribuição de marcadores de livros a alunos do 4.º ao 9.º ano dos estabelecimentos de ensino do concelho. Para além da distribuição dos marcadores foram colocados roll ups em algumas escolas do concelho. A iniciativa, que contou com a colaboração da Câmara Municipal, visa sensibilizar os estudantes, pais e encarregados de educação, bem como a população em geral, para esta problemática. 

A escolha do público-alvo para a distribuição dos marcadores pretendeu “ser o mais abrangente possível, mediante os processos” recebidos na comissão. Quem o diz é Hugo Bessa, presidente da CPCJ da Lourinhã. Em entrevista à RCL, destaca o fenómeno do cyberbullying.

Um estudo do Centro de Investigação e Intervenção Social do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) mostra que a maioria dos estudantes foi vítima de cyberbullying durante a pandemia. Hugo Bessa considera que a população “ainda não está sensibilizada para este tema”.

O acesso dos jovens à Internet fez aumentar o número de casos de cyberbullying. Um fenómeno crescente, que acaba por se transformar “numa bola de neve”.

‘Sabias que quando repetidamente chamas nomes ao teu amigo, ameaças ou chantageias alguém, espalhas histórias falsas, intimidas outra pessoa’ são algumas das mensagens que se podem ler no verso do marcador distribuído aos alunos.

Hugo Bessa (presidente da CPCJ da Lourinhã), Emília Bártolo (secretária da CPCJ da Lourinhã) e Brian Silva (membro da Comissão Alargada da CPCJ)