Farmácias da Lourinhã afetadas pela falta de medicamentos

Foto ilustrativa

As farmácias portuguesas estão com roturas de stock em vários medicamentos, sobretudo para hipertensão e diabetes. A RCL contactou duas das farmácias da Lourinhã, que também estão a ser afetadas pela falta de medicamentos.

A Farmácia Marteleirense é um dos exemplos da falta de medicamentos. A insulina, utilizada para tratar a diabetes, é um dos medicamentos esgotados. Segundo apurou a RCL, durante o último fim-de-semana, em que a farmácia esteve de serviço, houve também rutura de stock de alguns antibióticos.

Esta é uma situação que tem levado os médicos a alterar a medicação dos utentes.

Um cenário semelhante na Farmácia Leal, onde alguns medicamentos estão também esgotados. Segundo a diretora técnica, chegou recentemente de Espanha um genérico utilizado para tratar problemas do coração, como a hipertensão – o Inderal. No entanto, a remessa contempla apenas a dosagem de 10 mg, não havendo, para já, previsão para a reposição dos de 40 mg.

O Ozempic, indicada para a diabetes, que esgotou devido à sua utilização para o combate à obesidade, é outro dos medicamentos em falta nas farmácias.

Segundo noticiou o Jornal Eco, a presidente da Federação Portuguesa das Associações de Pessoas com Diabetes, Emiliana Querido, sublinha que “os doentes não podem ser prejudicados” e reclama medidas que assegurem a medicação, havendo já doentes que procuram o medicamento em Espanha.

Em outubro, o Infarmed identificou 858 apresentações de falta de medicamentos. Lorenin, Inderal, Ovestin, Ozempic e Cloxam são alguns dos exemplos. No entanto, o Infarmed garante que a “maioria tem alternativas disponíveis” no mercado.