Há “luz verde” da DGPC para avançar com as obras de recuperação e reabilitação do Forte de Paimogo

Foto: RCL seminário ‘Coastal Memory Fort’ Arquivo

Decorreu no sábado, 16 de setembro, a apresentação do seminário ‘Coastal Memory Fort’, com o objetivo de dar a conhecer os trabalhos que se prendem com a reabilitação do Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo, construído em 1674 e considerado um Imóvel de Interesse Público desde 1957.


João Serra, Vereador da Câmara Municipal da Lourinhã, garantiu que há “luz verde” da parte da
Direção-Geral Património Cultural para avançar com as obras.

Nuno Raposo, arquiteto e coordenador do projeto, apresentou o painel “Paimogo: Uma reabilitação com história”, com destaque para o Plano Integrado da Requalificação da Envolvente do Forte de Paimogo. Neste âmbito, apresentou ideias para a requalificação geral, tendo em conta o projeto que decorre há 3 anos, desde a aprovação da candidatura.

Nuno Raposo referiu que apesar de haver “muito projeto e se calhar ainda pouca obra visível”, “o projeto e a obra complementam-se”. Acrescentou que estes 3 anos foram fundamentais para conciliar diferentes ideias sobre como intervir neste território.

O Município da Lourinhã é o promotor do projeto “Coastal Memory Fort”, que conta com vários parceiros, alguns deles internacionais, como é o caso do “Museum Nord” e a Universidade de Oslo.

Este projeto é apoiado pelo Programa Cultura, da Direção-Geral Património Cultural, destinado a promover o desenvolvimento local e revitalização do património cultural costeiro, cofinanciado pelo fundo europeu EE Grants, um mecanismo financeiro plurianual, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam os Estados-membros da União Europeia.