IGAS arquiva processo sobre alegada recusa de atendimento a grávida no Hospital das Caldas da Rainha

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) procedeu ao arquivamento do processo instaurado sobre um episódio que envolveu, no ano passado, a assistência a uma utente grávida no Hospital das Caldas da Rainha. A avaliação dos inspetores da IGAS, não detectou falha ou irregularidade nos procedimentos realizados pelos profissionais do hospital, tendo, segundo descreve um comunicado da Unidade Local de Saúde do Oeste, “sido prestada a necessária assistência logo após o contacto com as equipas que estavam de serviço”.
A ULS Oeste recorda que este processo foi instaurado “na sequência de notícias onde se afirmava que uma grávida com aborto espontâneo tinha visto negada a assistência no Hospital das Caldas da Rainha”. O relatório da IGAS agora divulgado, conclui que “o atendimento foi efetuado no imediato após o contacto com os serviços do Hospital, tendo sido prestado à utente todos os cuidados necessários”.
Ainda durante a fase de inquérito e de acordo com o relatório em causa, a própria utente e o acompanhante afirmaram que foram prestados todos os cuidados necessários e de forma célere. Esta atuação das equipas médicas permitiu a rápida resolução da hemorragia e o restabelecimento da saúde física da utente. A utente recebeu ainda apoio psicológico por parte da ULS do Oeste.
O mesmo relatório da IGAS afirma não existirem “quaisquer indícios de violação de deveres funcionais dos trabalhadores da ULS do Oeste, nem a violação da leges artis por parte dos profissionais de saúde”.