LO: saiba qual é a palavra fundamental para celebrar Saramago, segundo Miguel Real

Estamos no 3.º dia do Festival Literário Livros a Oeste. Um dia dedicado a José Saramago! Às 17h30, hoje terão especial destaque as palavras de Saramago, no habitual convite para que o público possa ler ao microfone n’ “Os Cantos das Palavras”, na Praça José Máximo da Costa. O dia é especial, que o diga Miguel Real, o autor de um dos ensaios publicados no livro “José Saramago: a escrita infinita”, livro que será apresentado às 18h30, na Biblioteca Municipal da Lourinhã.

Considera Miguel Real que a palavra “não” é a palavra fundamental para celebrar Saramago.

Miguel Real é um dos mais de 20 autores que participam num livro de ensaios sobre José Saramago, ensaios, diz a editora Tinta-da-China que “dialogam com as palavras de um escritor radicalmente implicado com a vida e a linguagem verbal (…) uma linguagem infinita que nos (re)escreve e torna menos limitados”. Miguel Real contou-nos como surgiu “Escrita infinita”.

No meio de ensaios como o de Raquel Lopes Sabino, Vera Lopes da Silva, José Vieira, Manuel Frias Martins encontramos o ensaio assinado por Miguel Real.

Falávamos com Miguel Real da obra de Saramago, a obra que diz, que mostra, lamenta e chora, mas também atrai e seduz, a obra e as palavras que desassossegam.

Miguel Real sente-se muitas vezes a dialogar com as palavras de Saramago. Falou-nos do homem e do autor polémico, do sentido de justiça e do sentido de indignação apurados de Saramago, lembrando o momento em que ganhou o Nobel da Literatura.

Miguel Real marca presença, hoje na Biblioteca Municipal da Lourinhã pelas 18h30. E como o dia é dedicado a Saramago, mais logo, às 21h30, no Auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, vão estar à conversa Carlos Vaz Marques e Guilherme de Oliveira Martins, com os contributos, em vídeo, de Carlos Reis e Pilar del Rio, para falar de “Saramago: uma vida d’escrita”.