LO: para Nuno Saraiva, “um cartoon que necessita de ser traduzido, é um cartoon falhado”

Realizar, pelo menos, um cartoon por dia. Foi este o desafio a que Nuno Saraiva se propôs durante o confinamento. O cartoonista foi publicando os trabalhos nas redes sociais e, em pouco tempo, criou uma comunidade de seguidores assíduos.

Os cartoons – todos relacionados com a pandemia de Covid-19 -, deram origem ao livro “Diário de uma quarentena em risco”. Agora podem ser vistos na Galeria Municipal da Lourinhã numa exposição com o mesmo nome, no âmbito do Festival Literário ‘Livros a Oeste’.

O cartoonista utiliza as redes sociais como “catálogo de trabalho” não expondo, nas suas páginas, a família. Apesar disso, um dos desenhos que compõem esta mostra é um retrato familiar.

Da descoberta da vacina contra a Covid-19, passando pelas comemorações do 25 de Abril, são vários os temas retratados por Nuno Saraiva. As questões partidárias não passaram despercebidas para o cartoonista.

Na visita guiada à exposição, inaugurada no arranque do festival, Nuno Saraiva partilhou com os presentes aquele que considera ser o primeiro mandamento do cartoon político.

A exposição “Diário de uma quarentena em risco” pode ser vista até 4 de junho, na Galeria Municipal da Lourinhã, integrada no Festival Literário ‘Livros a Oeste’, que acontece até 14 de maio. A exposição pode ser visitada de terce-feira a sábado das 10h30 às 16h30.