Lourinhã: Comissão Política do PSD preocupada com arranque tardio da época balnear

O Partido Social-democrata da Lourinhã está preocupado com o arranque tardio da época balnear nas praias do concelho, prevista para o dia 27 de Junho. Os sociais-democratas consideram que a decisão tomada pela autarquia terá um “impacto negativo no turismo e agentes económicos” e coloca em causa “a segurança e saúde de todos, que após um longo período de confinamento, estão desejosos por frequentar as praias balneares do concelho”.

Em conferência de imprensa realizada esta tarde, os sociais-democratas lamentam que a Câmara Municipal da Lourinhã não “tenha tido a capacidade de assegurar a abertura da época balnear para o dia 6 de Junho” – a data estabelecida pelo Governo – criando até lá, uma “situação de extrema insegurança”.  A Comissão Política do PSD Lourinhã, liderada por Mafalda de Taborda Lourenço, considera que a autarquia deve “reverter a decisão de atrasar o início da época balnear” e “assumir a vigilância em praias não balneares”.

Para Mafalda de Taborda Lourenço era possível arrancar com a época balnear mais cedo, caso a autarquia se tivesse preparado com maior antecedência.

A responsável sublinha ainda que até ao dia 27 de Junho as praias do concelho podem vir a ser utilizadas, “se estiver bom tempo”, o que coloca em causa algumas questões de segurança.

A foz do Rio Grande, na Praia da Areia Branca, continua a ser uma preocupação da Comissão Política, que defende que a autarquia deve “vedar, de imediato, o acesso de banhistas à água fluvial do Rio Grande”, colocando no local “sinalética de interdição a banhos”. Para o PSD, esta medida iria “evitar as consequências para a saúde pública da poluição crónica do Rio Grande e do seu acesso a banhistas (…), que as análises mandadas fazer pelo PSD comprovaram e desaconselham”.

Os sociais-democratas consideram ainda que a Câmara Municipal deve “reafectar o valor das verbas resultantes do cancelamento dos múltiplos eventos programados para a promoção das nossas praias”. Mafalda de Taborda Lourenço explica que estas verbas poderiam ser utilizadas para assegurar “algum apoio em praias não vigiadas”, através do pagamento a nadadores-salvadores, “para que essas praias não ficassem isentas de qualquer vigilância”. Algo que, “com algum trabalho”, poderia ser decidido em articulação com as entidades.