Valências do Centro Social e Paroquial da Lourinhã passam a ser geridas pela Santa Casa da Misericórdia

Desde o início deste mês que o Centro Social e Paroquial da Lourinhã passou a ser gerido pela Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã que assegura, a partir de agora, o Serviço de Apoio Domiciliário e a valência de Centro de Dia da instituição.

A transição das valências do Centro Social para a Santa Casa resultou de um entendimento entre as duas entidades, tendo em conta a “boa gestão de recursos”. Quem o diz é Vanda Oliveira, provedora da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã.

A perspectiva da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã é de que a valência de Centro de Dia da instituição possa funcionar no Seixal, nas instalações do Centro Social e Paroquial.

Para que a transferência fosse efetivada, era necessária a autorização do Patriarcado, uma vez que enquanto Centro Social e Paroquial, “está indiretamente ligado à Paróquia”.

Investimento no Serviço de Apoio ao Domicílio

Durante o próximo ano, a Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã espera atingir os 50 utentes em Centro de Dia e os 70 em Serviço de Apoio Domiciliário.

“Vamos investir no Serviço de Apoio ao Domicílio”, garante a provedora, por considerarem que “é a resposta que mais falta faz à comunidade”. Tanto o horário de funcionamento do Serviço de Apoio ao Domicílio como do Centro de Dia vai ser alargado, passando a funcionar sete dias por semana, até às 20h.

Entre os objetivos para o próximo ano está também a aposta na teleassistência. Um serviço, diz Vanda Oliveira, que iria “evitar as deslocações desnecessárias aos hospitais dos utentes do Serviço de Apoio ao Domicílio”.

Com a agregação das valências, a Santa Casa contratou 16 novas funcionárias. Assim, a Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã passa a contar com 160 funcionários (no conjunto de todas as valências da instituição).

Nesta altura decorre na Segurança Social o processo para a aceitação da transferência das respostas sociais, prestadas pelo Centro Social e Paroquial da Lourinhã, para a Santa Casa. Um processo, diz a provedora, que “está encaminhado”. Entre as imposições da Segurança Social está a obrigatoriedade de existir uma diretora técnica por resposta social.

Vanda Oliveira garante que as perspectivas “são boas em relação ao futuro”. Com o objetivo de conseguirem rendimentos extraordinários, necessários para a instituição, a mesa administrativa pretende rentabilizar o antigo hospital. Arranjar uma alternativa para o espaço é uma das missões para o próximo ano.