CCAM Lourinhã com resultados de excelência em 2021, diz presidente do Conselho de Administração

Os associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã (CCAML) aprovaram, na tarde desta quarta-feira, o Relatório de Gestão e das Contas da instituição bancária relativo ao ano de 2021.

Segundo o relatório, a Caixa Agrícola da Lourinhã lucrou 1.533.354 euros, depois de deduzidas as amortizações e imparidades, o que representa uma evolução de cerca de 57% face ao ano anterior. Um resultado, diz o presidente da instituição bancária, António Augusto Mateus, de excelência.

O bom desempenho económico da Caixa Agrícola da Lourinhã permitiu à instituição bancária “ter fundos próprios superiores a 26 milhões de euros”. Num ano ainda marcado pela pandemia, a economia no Concelho da Lourinhã “evoluiu com normalidade”, mantendo os vários setores de atividade económicos “um desempenho adequado”, com relevância para os sectores imobiliário e agro-pecuário, “que excederam em importância económica e na criação de emprego”.

No final de 2021, a Caixa Agrícola da Lourinhã registou um ativo total de 312,8 milhões de euros, um aumento superior a 7% face a 2020, que demonstra “a capacidade financeira da instituição”.

Os depósitos a prazo continuam a ser a principal aplicação na Caixa Central, com um acréscimo de 13,6%, mais 18,9 milhões de euros, totalizando no final do ano 158 milhões de euros.

O presidente do Conselho de Administração da CCAML aproveitou ainda para informar os associados sobre a auditoria que o Banco de Portugal está a realizar na instituição. A investigação decorre no âmbito do processo Cartão Vermelho, no qual o antigo presidente da instituição, José António dos Santos, é arguido. De acordo com António Augusto Mateus a auditoria “ainda está em curso”, e a CCAML “tem posto à disposição todos os elementos solicitados”.

Fraca participação

José Nuno Leitão, presidente da Mesa da Assembleia-Geral manifestou, no final da reunião, a sua preocupação face à fraca participação dos sócios nas assembleias.

Numa recomendação apresentada à direção da instituição bancária, José Nuno Leitão apelou para que o Conselho de Administração arranje alternativas para fazer chegar aos sócios as informações quanto à data e hora das assembleias, com o objetivo de que a participação seja maior do que a que se tem verificado.