A GNR no combate ao COVID-19
Tal como todas as instituições e todos os portugueses, a Guarda Nacional Republicana e os seus militares e civis sentiram-se, nas últimas semanas, na obrigação de ajustar o seu funcionamento e as suas rotinas, com o objetivo de manter uma capacidade de resposta que vá ao encontro das necessidades que o país enfrenta.
Os militares da GNR têm procurado potenciar as suas capacidades distintivas, no que diz respeito à segurança e vigilância do território, monitorizando movimentos e controlando fronteiras, através do trabalho diário de mais de 500 militares. Num comunicado enviado à nossa redação, a GNR explica que tem sido implementado um reforço das cadeias logísticas, bem como canalizadas todas as valências policiais no apoio à população, quer seja no suporte à primeira linha da saúde, na proteção de áreas e no apoio à população idosa, que vive sozinha e isolada.
Na nota, a GNR explica que a Unidade de Controlo Costeiro tem garantido a vigilância de portos e de todos os pontos de entrada no país por via marítima, tanto no continente, como nas ilhas. A Unidade de Ação Fiscal tem reforçado o controlo da fronteira terrestre. Já a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro tem apoiado o dispositivo territorial e de trânsito, na monitorização de movimentos e no controlo de fronteiras, bem como participado na garantia de cerca sanitária. A Guarda Nacional Republicana está também disponível para proceder à descontaminação de materiais e espaços, sempre que lhe seja solicitado.
Os militares da GNR, com tranquilidade e serenidade, procuram manter ininterruptamente a sua capacidade operacional, adaptando-se à nova realidade, e procurando ir ao encontro daa necessidades da população. De referir que, se encontram infetados dois militares, três com suspeita de infeção, 57 em quarentena e 77 em avaliação.