A nona arte em destaque, na Lourinhã, no primeiro Louri BD

A nona arte está em destaque, por estes dias, no concelho da Lourinhã. O município, em parceria com a editora Escorpião Azul, promove o 1.º Festival de Banda Desenhada da Lourinhã.

Um evento, diz José Tomé, vereador com o pelouro da Cultura, que a autarquia há muito ambicionava organizar. No arranque do Louri BD, o autarca agradeceu à editora, sediada na Lourinhã, que foi a “alavanca” para a concretização do festival.

Na ocasião, José Tomé relembrou que a Banda Desenhada não se destina só aos jovens.

Escorpião Azul celebra 10 anos de existência

A primeira edição do Louri BD acontece no ano em que a editora celebra o seu 10.º aniversário. Jorge Deodato, da Escorpião Azul, espera que este seja o primeiro de muitos festivais dedicado às histórias aos quadradinhos.

Em 10 anos de trabalho, a Escorpião Azul editou 68 livros. Desses, 58 são de autores portugueses.

O festival, que decorre até ao próximo dia 19, visa promover a banda desenhada enquanto ferramenta social, política e pedagógica.

Para além de workshop, encontros com autores e apresentações de livros, o Louri BD conta ainda com a exposição “10 Anos de Histórias aos Quadradinhos”.

A exposição conta com mais de duas centenas de pranchas originais – também conhecidas por folhas originais – de banda desenhada. A mostra conta com trabalhos de 20 autores de banda desenhada, entre os quais João Amaral, Luís Louro, Paulo J. Mendes, Pepedelrey e Rita Alfaiate.

Nela podem ser observados “os mais variados estilos e géneros de banda desenhada, em que cada autor é único e diferente quer na forma de contar a sua história, quer no seu traço e técnica”.

Os originais dão a conhecer o próprio processo de criação, desde o estudo, às várias camadas de execução até à obra de arte finalizada, as diversas técnicas e materiais utilizados, assim como o argumento da história, personagens e cenários.

A mostra está patente ao público na Galeria Municipal da Lourinhã até 1 de abril.