“As Pessoas Invisíveis”, de José Carlos Barros, foi apresentado na Lourinhã

“As Pessoas Invisíveis” é o título do novo livro de José Carlos Barros. Um livro que “cruza várias décadas”, com uma “dimensão humanística e histórica, com algumas zonas obscuras”. É assim que João Morales descreve este romance. José Carlos Barros foi o primeiro autor a ser convidado para a edição deste ano do Festival Literário ‘Livros a Oeste’, quando o programador do evento sobe que este tinha ganho o Prémio Leya 2021.

Na quarta-feira, na Biblioteca Municipal da Lourinhã, o autor esteve à conversa com os leitores, onde recordou a forma como surgiu este livro. Foi o massacre de Batepá de 1953 que serviu de mote para o livro, onde aborda a escravatura.

11 anos. Foi este o tempo que José Carlos Barros dedicou à escrita do livro. Como já tinha dito em entrevista à RCL, o título do livro acabou por se lhe impor. Mas afinal, quem são as pessoas invisíveis de que fala na obra?

“Ao escrever estas histórias, estava a dar alguma voz a estas pessoas”. Para o autor, esta foi a maior ambição e ilusão com a escrita do livro.

O Festival Literário ‘Livros a Oeste’ decorre até amanhã, dia 14, na Lourinhã. Hoje, é a vez de Nuno Nepomuceno apresentar o seu mais recente livro, ‘A Noiva Judia’. A apresentação acontece ás 18h30, na Biblioteca Municipal. A programação do 4.º dia de ‘Livros a Oeste’ conta ainda com a sessão ‘As balas deram sangue derramado – nos 80 anos de Adriano Correia de Oliveira’, às 21h30, no Auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira. Mais tarde, ás 23h, a programação segue para o Consultório Taberna, em ‘A Poesia é que nos cura…’.