Novo hospital do Oeste: desentendimentos estão a “hipotecar” o trabalho de anos, diz FRO/PS

A Federação Regional do Oeste (FRO) do Partido Socialista (PS) considera que as recentes declarações dos municípios das Caldas da Rainha e de Óbidos, quanto à localização do futuro hospital do Oeste, colocam em casa o processo de concretização da infraestrutura. Para a estrutura liderada pelo lourinhanense Brian Silva, os autarcas destes dois municípios não estão a defender a saúde pública da população da região, “mas sim a hipotecar todo o trabalho de anos e a atrasar ainda mais uma resposta que é ansiada por todos.”

Em comunicado enviado à nossa redação, a FRO do PS refere que os 12 municípios da Comunidade Intermunicipal do Oeste (Oeste CIM) “devem respeitar o normal desenrolar do processo, tendo por base um comportamento de bom-senso, de consenso e com a verticalidade necessária, respeitando o princípio demográfico, geográfico, para que nenhum concelho servido pelo futuro hospital fique prejudicado em relação aos restantes concelhos.”

“Temos de ser céleres na resolução deste tema para o bem da saúde de cada um de nós”, sublinha a estrutura socialista.

Tendo por base o estudo contrato pela Oeste CIM, a FRO defende que o futuro hospital do Oeste deve ser construído numa zona que sirva tanto os utentes a Sul, como a Norte da região, “tendo por base a distância e o tempo necessário para a população da região se deslocar ao hospital.” Segundo o estudo, as duas melhores localização para a instalação do futuro hospital são no concelho de Bombarral, na Quinta Falcão, junto à autoestrada 8 (A8) e à Linha do Oeste e no concelho de Torres Vedras, junto ao nó de Campelos na A8.

O presidente da FRO do Oeste afirma, na nota, que “é tempo de todos os autarcas dos municípios do Oeste e dos partidos políticos terem coragem para colocar em primeiro lugar a saúde publica na região com qualidade e eficácia para o bem de toda a população”. O também presidente da Assembleia Municipal da Lourinhã, considera que os autarcas devem deixar de lado os interesses individuais “que em nada contribuem para a existência do tão esperado hospital do Oeste”.

Para a FRO o futuro hospital é uma “infraestrutura crítica para que se passe a prestar um serviço de saúde publica com qualidade e com capacidade de resposta a todos os oestinos.” A futura unidade hospitalar irá garantir também melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde, sublinham.