O encontro dos autores, com o público, na 11.ª edição de Livros a Oeste

João Morales, programador do evento

É com os livros que aprendemos a viver como queremos viver. As palavras são de João Morales, esta terça-feira, 9 de maio, no arranque da 11.ª edição do Festival Literário Livros a Oeste. O programador do evento falava para alunos do concelho sobre o evento de este ano, que evoca quatro centenários.

Para o programador, todos os livros são constituídos por histórias. “A nossa história, o nosso progresso e as nossas famílias, aquilo que inventamos, tudo são histórias”, quer sejam recordadas ou inventadas, sublinha João Morales, salientando a importância dos festivais literários.

Em Livros a Oeste, o encontro dos autores com o público prolonga-se até ao próximo dia 11. Até lá, o destaque vai para a literatura, a nível nacional e local, numa edição que, à semelhança das anteriores, conta com um programa diversificado, com iniciativas dirigidas ao público escolar, lançamentos de livros, encontros com autores e sessões de poesia.

Um festival, diz José Tomé, vereador no município com o pelouro da Cultura, que não é restrito a um público.

Depois da pandemia, que levou, em 2020, à não realização do festival e, em 2021, a um programa híbrido dividido entre o online e o presencial, a 11.ª edição do evento é, para o autarca, “um marco para retomar o trabalho que vinha a ser desenvolvido”.

José Tomé, vereador no município

Esta quarta-feira, segundo dia do evento, o destaque vai para a conferência “Burgueses somos nós todos”, com a participação dos escritores Rita Ferro, Fernando Cabral Martins e Rui Cardoso Martins.

No dia 11, os escritores Ana Paula Tavares, Manuel S. Fonseca e José Luiz Tavares participam na tertúlia “Afinal o que importa não é a vida nem a morte. E Zás comeu-a”.

No quarto dia do festival, a fadista Aldina Duarte e a escritora Maria do Rosário Pedreira integram a conferência intitulada “Manual anti-angústia e esse fado vaidoso”.

Já Manuel Alberto Valente, Rui Zink e Manuella Bezerra de Melo participam numa outra tertúlia denominada “Do cadáver de um homem que morre livre”.

O programa termina a 13 de maio com a conferência “Recusa das imagens evidentes” por Henrique Cardoso Dias, Filipa Martins e Nuno Costa Santos.

No mesmo dia, é apresentado o espetáculo comunitário “A Palavra é uma arma”. Conduzido por André Neves (Maze), elemento dos Dealema, o espetáculo foi desenvolvido numa oficina no âmbito do festival.

Todos os dias há sessões de contos, encenações teatrais e uma feira do livro, instalada no primeiro piso do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira. A 11.ª edição do festival conta, pelo segundo ano, com a iniciativa “A Poesia é que nos cura… no Consultório”.

Palavras de João Morales, programador do Festival Literário Livros a Oeste, que decorre até ao próximo sábado, na Lourinhã. O programa completo do evento pode ser consultado aqui.