Torres Vedras exige soluções urgentes para evitar encerramentos nas urgências

A Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou, esta quarta-feira (29 de junho), por unanimidade uma moção a exigir ao Ministério da Saúde soluções para a colocação de médicos para evitar o encerramento temporário das urgências da região.

Segundo o Observador, que cita a Agência Lusa, os deputados municipais exigem à tutela que “encontre uma solução urgente para a colocação de médicos para que as urgências não encerrem”. A moção agora aprovada vai ser enviada ao primeiro-ministro e ao Ministério da Saúde.

Os constrangimentos das urgências do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), com desvios dos casos mais graves transportados de ambulância para outros hospitais, é justificada com a falta de médicos.

“De forma sistemática e recorrente, o CHO é obrigado a encerrar de forma temporária as urgências por falta de médicos nas escalas”, é sublinhado no moção.

O documento refere que “não é aceitável que seja vedado o acesso aos cuidados de saúde”, por defender que “limitar o acesso é vedar o direito à saúde”.

Recorde-se que o CHO integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, estando os dois primeiros dotados de urgências médico-cirúrgicas.

Serve uma população de 293 mil habitantes dos concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra, divididos entre os distritos de Lisboa e Leiria.