Torres Vedras: serviço de Fisioterapia do CHO deslocalizado para a Associação Física

O serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), a funcionar no Hospital de Torres Vedras, vai passar a funcionar, temporariamente, na Associação de Educação Física de Torres Vedras enquanto decorrem as obras na Urgência do hospital da cidade.

No âmbito de um protocolo assinado esta quarta-feira (2 de março) pela associação de Torres Vedras e o Centro Hospitalar do Oeste (CHO), a Física compromete-se a disponibilizar, durante seis meses, as suas instalações. Uma parceria que muito honra Sérgio Galvão, presidente da Associação Física, e que vai contribuir para o melhoramento da unidade hospitalar.

A deslocalização deste serviço deve-se à necessidade de encontrar um espaço temporário para a Urgência do hospital onde, dentro de dois meses, devem arrancar as obras de requalificação. Uma obra, diz Elsa Baião, presidente do Conselho de Administração do CHO, que implicou a deslocalização de vários serviços.

Trabalhos “fundamentais” para a presidente do Conselho de Administração, mas que não vão solucionar todos os problemas do hospital.

O protocolo agora assinado prevê a cedência da sala de exercício/ginásio da Associação de Educação Física de Torres Vedras, onde passarão a ser feitos os tratamentos dos utentes. O documento estabelece a cedência do espaço por seis meses, período que poderá ser alargado, ficando o Centro Hospitalar do Oeste encarregue de cobrir os custos correntes inerentes à ocupação do espaço. Segundo Elsa Baião, a mudança para a Associação da Física deverá acontecer brevemente, uma vez que é necessário intervencionar o contentor onde funciona o serviço de medicina física para receber o serviço de Urgência.

Para além da obra no serviço de Urgência, está prevista também uma obra no serviço de Cirurgia B e Medicina B, que devem arrancar depois da obra da Urgência. Nos próximos meses será também realizada uma intervenção nos terraços, que irá impermeabilizar uma área junto à TAC e ao Raio-x, que apresenta “graves infiltrações”.