Ana Bacalhau lançou o single e vídeo de “Memória”
Canção foi escrita por João Direitinho, Guilherme Alface e Mário Monginho, dos ÁTOA, e conta com produção de Twins. Vídeo foi realizado por Arlindo Camacho e Mariana Norton
“Quem era/ Como era/ Somos só memória à espera de não ser esquecida”. Estes versos são retirados do novo e muito aguardado single de Ana Bacalhau e, mais do que nunca, estas palavras têm um grande impacto face ao contexto que todos vivemos.
A cantora lançou hoje, dia 29 de maio, o single “Memória”, primeiro cartão de visita do seu segundo álbum, sucessor de “Nome Próprio” (2017), a ser lançado ainda este ano. Para este single, Ana Bacalhau decidiu pegar no telefone e desafiar João Direitinho, Guilherme Alface e Mário Monginho, membros dos ÁTOA, para escreverem esta canção. “Quando ouvi o primeiro rascunho, senti imediatamente que era aquilo de que andava à procura”, diz a cantora. A produção ficou a cargo de Twins (já trabalhou com Fernando Daniel, Murta, Dengaz, entre outros).
Também acabou por ser revelado o vídeo oficial de “Memória”, um trabalho notável com a realização de Arlindo Camacho e Mariana Norton.
“Memória” é uma canção bastante emotiva. Fala de alguém que está à procura de si, perdido entre a memória do que foi e a incerteza do que virá a ser.
Sobre este novo single, Ana Bacalhau refere: “Revi-me na história que é contada. Estou numa fase de mudança pessoal, de crescimento, de desconhecimento e reconhecimento de quem sou, olhando para trás para me lembrar de quem fui, na certeza de que já não sou essa pessoa e querendo perceber em quem me estou a tornar.”
Apesar de ter sido escrita e gravada muito antes de tudo o que está a acontecer, “Memória” acaba por ser uma canção muito atual e que reflete os tempos de incerteza que muitos vivemos.
Ana Bacalhau deixa uma mensagem: “Um abraço a todos os que sofrem, por doença, por perda de um ente querido, por lutarem todos os dias para salvar as vidas de outros, colocando a sua em perigo, por fazerem chegar aos outros bens essenciais, arriscando-se, por terem perdido o seu meio de subsistência, a sua saúde, a sua alegria. Por se sentirem sós e perdidos. Um enorme abraço a todos.”