Bairros de Casal Novo e do Reguengo Grande recebem projecto “Próxima Paragem”

Arranca este fim-de-semana, dias 6 e 7 de Novembro, no Bairro de São Francisco de Assis (em Casal Novo) e no Bairro da Ladeirinha (no Reguengo Grande), o projecto “Próxima Paragem” – uma iniciativa integrada nos projectos vencedores do Programa ‘Bairros Saudáveis’, promovida pela Associação Cultural Sombronautas e o Teatro Inefável. 

O projecto, que conta com a parceria do Município da Lourinhã, a União de Freguesias de Lourinhã e Atalaia, a Junta de Freguesia do Reguengo Grande e o ACES Oeste Sul, pretende promover um trabalho participativo e de proximidade com os moradores de forma a capacitá-los para a melhoria do seu território, “seja do ponto de vista de requalificação do espaço envolvente, seja do ponto de vista da  estimulação da energia cívica e solidária, fortalecendo o capital relacional.

A autarquia explica que foram eleitos estes dois territórios pela sua localização periférica, tanto pela arquitectura destes bairros que adquire contornos uniformes e unifuncionais, geralmente sem zonas verdes, equipamentos de lazer e convívio, como pela aglomeração de indivíduos e famílias que apresentam condições socioeconómicas vulneráveis e precárias.

O projecto está assente numa forte componente formativa, que privilegia “a escuta activa da população envolvida, a sua participação e o diálogo partilhado, com vista à apresentação de soluções criativas, promotoras de uma cidadania progressista, um sentimento de pertença e uma identidade colectiva”.

O Programa ‘Bairros Saudáveis’ é um programa público, de natureza participativa, para melhoria das condições de saúde, bem-estar e qualidade de vida em territórios vulneráveis. É um programa de pequenas intervenções, através do apoio a projectos apresentados por associações, colectividades, organizações não governamentais, movimentos cívicos e organizações de moradores, em articulação com as autarquias, as autoridades de saúde ou outras entidades públicas. O principal objectivo é dar algum poder, no sentido de ‘poder fazer’, a comunidades residentes e pessoas ou organizações intervenientes em territórios vulneráveis.