COVID-19: PSD Oeste reúne por telecoferência e apresenta medidas de combate à crise
A Comissão Política Distrital do Partido Social-democrata do Oeste esteve reunida ontem (6 de Abril), por teleconferência, para analisar a situação que o país atravessa face à pandemia de COVID-19.
Após a reunião, a Comissão Política Distrital emitiu um comunicado, onde apresenta o seu pesar a todas as pessoas que perderam familiares e amigos devido à infecção provocada pelo novo coronavírus, saudando os profissionais de saúde, segurança, bombeiros, protecção civil e serviços essenciais que continuam a exercer as suas funções, para “que o fundamental não falte aos doentes e à população em geral”.
Na nota enviada à nossa redacção, a Comissão Política apela aos cidadãos para que respeitem as orientações das autoridades de saúde, “nomeadamente a prática do isolamento”, para que, em conjunto, “consigamos parar a proliferação desta doença e, assim, salvar muitas vidas”. Os sociais-democratas mostram ainda o seu apreço “pelo esforço de todas as entidades públicas (Presidente da República, Governo, Assembleia da República, Autarquias) para que, a uma só voz, o Estado Português defina a melhor estratégia para minimizar o impacto desta pandemia na saúde e na economia”.
Apesar disso, a Comissão Política Distrital mostra a sua preocupação com as consequências que esta crise vai trazer, a nível económico, sublinhando que “as medidas apresentadas merecem um apoio unânime”, mas é preciso apelar “à sua efetiva concretização”.
Os sociais-democratas consideram que “o regime de lay off deve contemplar a situação de sócio-gerente” que é, muitas vezes, “um dos poucos trabalhadores das microempresas afectadas por esta crise”. Defendem a “detenção com pulseira electrónica, e não a redução de pena”, como forma de diminuir a população prisional e nos financiamentos bancários às empresas, a necessidade de ajustar as comissões à taxa de juro nominal.
Para o PSD Oeste à ainda a necessidade de assegurar apoio médico e de enfermagem para as vários estruturas hospitalares de campanha e espaços de acolhimento que as autarquias locais estão a disponibilizar ao Serviço Nacional de Saúde. Defendem ainda a urgente necessidade de “realizar testes de detecção da COVID-19 aos profissionais e utentes dos lares e outras unidades de apoio sénior, atendendo à vulnerabilidade desta comunidade”.