Linha do Oeste: Contrato para requalificação do troço Sintra-Torres Vedras assinado hoje

É assinado hoje o contrato de consignação das obras de requalificação da Linha Ferroviária do Oeste, entre Sintra e Torres Vedras. O contrato de consignação vai ser assinado pelo empreiteiro do consórcio Gabriel A. S. Couto, S.A. / M. Couto Alves, S.A. / Aldesa Construcciones, S.A., a quem foi adjudicada a empreitada e pela Infraestruturas de Portugal.

A obra está orçada em 61,7 milhões de euros e vai decorrer durante dois anos. A intervenção prevê a electrificação integral do troço, numa extensão de 43 quilómetros, a beneficiação de cinco estações e seis apeadeiros e a criação e melhoria dos acessos às plataformas de passageiros para pessoas com mobilidade condicionada.

O projecto engloba também a supressão e automatização de passagens de nível, com a construção de nove passagens desniveladas, a instalação de sinalização semafórica, reforçando as condições de segurança e circulação, e a reabilitação estrutural e rebaixamento da plataforma ferroviária para colocação da catenária nos túneis de Sapataria, Boiaca, Cabaço e Certa. Está ainda programada a construção de uma extensão de via dupla, num total de 16 quilómetros, para permitir o cruzamento de comboios sem necessidade de paragem, entre as estações de Mira Sintra-Meleças e o apeadeiro de Pedra Furada e entre as da Malveira e o quilómetro 44,3 (a sul do Túnel da Sapataria).

A empreitada está prevista no programa Ferrovia 2020 para a modernização, reforço da segurança e melhoria da capacidade e competitividade da rede Ferroviária Nacional.

Recorde-se que em Outubro, a IP lançou concurso no valor de 40 milhões de euros para a requalificação da Linha ferroviária do Oeste entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, decorrendo durante 10 meses, depois de consignada. As duas empreitadas, em conjunto, representam um investimento de 155 milhões de euros, financiado por fundos comunitários.

A modernização da linha tem como objectivo melhorar a eficiência e reforçar a competitividade do sistema ferroviário, através do aumento da capacidade e a redução dos tempos de trajecto, adequados aos níveis de procura e fluxo de passageiros.