Modernização da Linha do Oeste foi adjudicada

As obras de modernização da Linha Ferroviária do Oeste, entre Sintra e Torres Vedras, foram adjudicadas pelo valor de 61,5 milhões de euros. Mas o arranque das obras é incerto devido à pandemia de COVID-19. Fonte das Infraestruturas de Portugal disse à agência Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto, que a empreitada aguarda ainda pelo visto do Tribunal de Contas e poderá sofrer atrasos devido à pandemia.

A linha vai ser electrificada e requalificada, num troço de 43 quilómetros de extensão, entre as estações de Mira Sintra/Meleças (Sintra) e de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

A empreitada contempla a criação de dois novos desvios para permitir o cruzamento de comboios sem necessidade de paragem, um deles entre a estação de Mira Sintra-Meleças e o apeadeiro de Pedra Furada e o segundo entre a estação da Malveira e o quilómetro 44,3 (a sul do Túnel da Sapataria, no Sobral de Monte Agraço).

Está também planeada a electrificação integral desse troço, a beneficiação de cinco estações e seis apeadeiros, a automatização e supressão de passagens de nível, a construção de nove passagens desniveladas e a reabilitação estrutural e rebaixamento da plataforma ferroviária.

O projecto de modernização da Linha do Oeste, orçado no total em 150 milhões de euros, vai ser executado de forma faseada e dividido em duas empreitadas, uma entre Sintra e Torres Vedras e outra entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, sendo que. Para esta segunda, não foi ainda lançado o concurso público.

O investimento é comparticipado por fundos comunitários, tendo a primeira empreitada sido financiada em 85% pelo programa COMPETE 2020.