Na 8.ª Colina, em Lisboa, nasce uma cerveja envelhecida em barricas de aguardente da Adega Cooperativa da Lourinhã

Foto: ACL

Tempo, provar e ouvir “o que a cerveja tem para nos dizer”. Foram estes alguns dos ingredientes necessários para a criação de uma cerveja única, com ligação à terra dos dinossauros. Falamos-lhe de uma cerveja produzida pela 8.ª Colina, uma empresa sediada em Lisboa, que passou por um processo de envelhecimento em barricas de castanheiro. Barricas, que em tempos, serviram de casa à Aguardente DOC Lourinhã, produzida pela Adega Cooperativa da Lourinhã (ACL).

O desafio foi lançado por Sérgio Romão, proprietário da 8.ª Colina, à cooperativa lourinhanense.

Foi em janeiro deste ano que a cooperativa lourinhanense enviou para Lisboa duas barricas de madeira de castanheiro, de 250 litros cada. Após a fermentação, a cerveja foi colocada dentro dos barris para evoluir, onde ficou por nove meses.

A escolha da receita é o ponto de partida para todo o processo. Neste caso, foi escolhida uma imperial stout, com sabores torrados e algumas notas de café. Sabores que, segundo Sérgio Romão, casam bem com a Aguardente DOC Lourinhã.

Depois de dois meses e meio a fermentar, nove meses a evoluir em barrica e cerca de duas semanas a carbonatar, a cerveja está pronta para chegar ao copo dos consumidores. Para Sérgio Romão, este é um produto com elevado potencial gastronómico.

A cerveja produzida pela 8.ª Colina em parceria com a Adega Cooperativa da Lourinhã vai integrar uma coleção de cervejas mais “diferenciadas e complexas”: a 8.ª Barrica. A cerveja envelhecida em barricas de Aguardente da Lourinhã vai ser a primeira a chegar ao mercado.

Até ao final do ano, a 8.ª Colina pretende lançar outras duas cervejas artesanais para integrar a coleção 8.ª Barrica. O lançamento acontece a 12 de novembro, às 18h, no Novo Parque, no âmbito da Quinzena Gastronómica da Aguardente DOC Lourinhã. A 11.ª edição do evento arranca na quinta-feira, 10 de novembro, e decorre até 24 deste mês.